quarta-feira, 7 de setembro de 2011

"Faz o quê ? "

O  programa "Faz o quê?" da  TV UFG, do último final de semana ( 03 e 04 de setembro de 2011) foi a respeito  do curso de Engenharia Florestal . O programa é destinado ao aluno vestibulando que ainda tem dúvidas na escolha da sua futura profissão , de um jeito bem leve e breve o "Faz o quê?" aborda as características de cada profissão .


domingo, 7 de agosto de 2011

Florestas são capazes de absorver mais carbono do que se imaginava


Mais um estudo demonstrando o grande valor das florestas (em pé) foi publicado recentemente na revista Science. De acordo com ele, as florestas mundiais absorvem anualmente 1,1 bilhão de toneladas de carbono, o equivalente a 13% de todas as emissões ocasionadas pela queima de combustíveis fósseis.
 
A quantidade de carbono absorvida pelas florestas é maior do que se suspeitava antes e valeria bilhões e bilhões de euros por ano (e quem dirá reais), se a mesma quantidade tivesse que ser eliminada por estratégias de redução de emissões ou no próprio mercado de carbono europeu, segundo o co-autor Josep Canadell.
 
Mas, ao mesmo tempo que as florestas guardam mais carbono do que se costumava pensar, o desmatamento em certas partes do mundo, principalmente na Indonésia e no Brasil, gera muito mais carbono por ano, o que corresponde a mais de 25% de todas as emissões de gases causadores do efeito estufa gerados por atividade humana. Os valores estimados previamente costumavam ficar entre 12-20%.
 
Para compensar os efeitos do desmatamento, há também a regeneração das florestas. Apenas as florestas tropicais são responsáveis pela absorção média de 1,6 bilhões de toneladas de carbono por ano, por meio da regeneração.
 
As contas são muito complicadas e toda essa absorção, emissão, reabsorção é um pouco confusa, mas em suma, o estudo fala que as florestas têm maior capacidade de absorver carbono do que nós pensávamos, como também irão produzir mais emissões se nós as derrubarmos, então a melhor opção continua sendo a de mantê-las em pé. 


Fonte: Painel Florestal


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Qual é o tamanho máximo que uma árvore pode atingir

Grande e imponente, a maior árvore do mundo é um pouco mais alta do que o comprimento de um campo de futebol. A árvore, localizada na Califórnia, é uma sequoia, com 116 metros de altura. É possível que tenham existido sequoias ainda mais altas; elas teriam chegado à altura máxima que as árvores podem alcançar, na teoria.

Existem duas forças opostas que atuam na altura de uma árvore. Uma empurra para ela para cima, enquando a outra tenta a puxar para baixo. Analisando a interação entre essas duas forças, biólogos calcularam a altura máxima que uma árvore poderia alcançar, e a conclusão é que este ponto está entre 122 e 130 metros.

Os pesquisadores descobriram que as árvores localizadas em florestas tem o desejo de crescer o máximo possível para ultrapassar suas vizinhas, captando mais luz solar. Por outro lado, a gravidade faz com que seja cada vez mais difícil distribuir a água da raiz para as partes superiores das árvores, conforme elas crescem. Por isso, as folhas são menores perto do topo.

Em uma certa altura, as folhas (em forma de agulha, no caso das sequoias) gastam mais energia levando a água da raiz para os galhos da parte superior do que a energia que produzem pela fotossíntese; assim, a árvore para de crescer.

Muitos fatores explicam a altura extraordinária das sequoias, incluindo o clima temperado do norte da Califórnia, o solo rico em nutrientes, chuvas abundantes e até florestas com árvores muito juntas, em abundância, o que as impulsiona a crescer em busca da luz solar. Essas condições, combinadas, tornam as sequoias não apenas as árvores mais altas do mundo, mas tão grandes quanto poderiam ser.

domingo, 19 de junho de 2011

Projeto Biomas terá comitê regional no Cerrado, informa CNA

Brasília/DF
Um comitê regional formado por representantes de instituições ligadas à pesquisa científica foi formado hoje (17) para auxiliar na execução do Projeto Biomas no Cerrado. A decisão ficou acertada no encerramento do encontro técnico realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que reuniu pesquisadores, professores e técnicos de órgãos públicos, privados e universidades convidados a participar do projeto. Lançado no ano passado pela CNA e Embrapa, o Projeto Biomas tem por objetivo garantir a proteção ambiental sem comprometer a produção de alimentos, a partir da utilização de árvores nativas e exóticas na integração com o sistema produtivo e com as áreas de preservação ambiental nas propriedades rurais.

Durante três dias, os especialistas em pesquisa participaram do encontro para discutir sugestões de propostas e parcerias para o projeto no Cerrado. Os interessados em apresentar projetos de pesquisa para a realização de experimentos científicos deverão encaminhar pré-projetos até agosto. As análises destes projetos serão debatidas entre o comitê regional e o comitê nacional, coordenado pela Embrapa Florestas. “Hoje demos um passo importante. Tivemos maior aproximação com entidades de pesquisa, constituímos uma equipe de trabalho, e tivemos a formação de novas parcerias e de linhas temáticas para o projeto”, destacou o coordenador nacional do Projeto Biomas, o pesquisador Gustavo Ribas Curcio, da Embrapa Florestas.

A iniciativa foi bem aceita e as discussões sobre o projeto motivou os participantes do encontro. Para Sybelle Barreira, professora de curso de Engenharia Florestal da Universidade de Goiás (UFG), o Projeto Biomas se destaca pelo caráter inovador. “Isso é o que fica. Ainda não tivemos um projeto desse porte. A pesquisa sempre caminhou isolada e a partir de agora vamos promover a integração com a produção”, afirmou. “Foi um debate muito produtivo, no qual vimos uma interdisciplinaridade muito forte entre professores, pesquisadores e técnicos. O projeto pode trazer respostas para algumas das suposições que prevemos para o Cerrado”, completou Emerson Borghi, pesquisador da Embrapa Pesca e Aqüicultura, unidade da estatal localizada em Palmas (TO).

Além das reuniões técnicas, os especialistas visitaram a propriedade rural que servirá de referência para os estudos de clima solo e vegetação, entre outras características, no bioma Cerrado, localizada a 64 quilômetros do centro de Brasília. Os estudos servirão de base para os diagnósticos que serão feitos para o início das experiências práticas. A fazenda escolhida servirá de “vitrine tecnológica” para o bioma. O Cerrado é o segundo bioma a ser contemplado. Os trabalhos de pesquisa também estão sendo realizados na Mata Atlântica, em uma propriedade rural no Espírito Santo. Mas a iniciativa também chegará aos outros biomas (Amazônia, caatinga, Pampa e Pantanal). A idéia é utilizar uma vitrine tecnológica em cada bioma.

O projeto também prevê a formação de uma rede de pesquisadores, para fornecer gratuitamente instrumentos técnico-científicos de pesquisa aos produtores rurais, e a transferência de tecnologia, com a capacitação de multiplicadores pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). Participaram das discussões representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás, Centro Universitário de Mineiros (GO), Emater/GO, Secretaria de Agricultura de Goiás, Embrapa Cerrados, Embrapa Florestas, Universidade Federal de Goiás (UFG), Embrapa Agrossilvipastoril, Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Universidade de Brasília (UnB), Embrapa Pesca e Aquicultura, Instituto Federal Goiano e Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg).

Fonte: CNA

Por: Carlos Eduardo B. de Oliveira

domingo, 5 de junho de 2011

10ª Jornada de Agroecologia

Saudações Agroecológicas!

Estamos a pouco mais de um mês da 10ª Jornada de Agroecologia, que vai acontecer entre os dias 22 e 25 de junho, em Londrina, no campus da UEL, e o coletivo coordenador deste grande evento está muito empenhado para que tenhamos uma bela atividade, com muita formação, articulação e divulgação da Agroecologia no Paraná, no Brasil, na América Latina e no Mundo.


As  Jornadas de Agroecologia são articulações de vários movimentos sociais e organizações da agricultura familiar camponesa, organizações da sociedade civil do campo popular, estudantes, técnicos e acadêmicos e se insere no grande movimento de lutas dos povos contra a mercantilização da vida comprometendo-se a construir uma nova sociedade sustentável capaz de satisfazer suas necessidades fundamentais e garantir os direitos das gerações futuras.
Ao longo de um árduo processo de trabalho e luta contra o agronegócio, fortalecemos nossa unidade política e de ação como um Movimento Agroecológico e de transformação da sociedade protagonizado pela agricultura familiar camponesa e povos tradicionais, em cooperação com todos os que lutam por um mundo digno e sustentável, no campo e na cidade.
A Jornada de Agroecologia se configura como um espaço de estudo, mobilização e troca de experiências, de caráter massivo, reúne cerca de 3000 participantes a cada ano.

Já estamos com uma Programação quase fechada e muitas participações confirmadas. Todas as  informacões estão disponíveis no blog http://jornadaagroecologia.blogspot.com/ e no perfil do Facebook: Jornada de Agroecologia, saem as informacões mais quentes!

Com relacão a Alimentacão e Alojamento as comitivas/brigadas devem entrar em contato diretamente com a secretaria operativa do evento pelo email jornadaagroecologia.pr@gmail.com.


Globalizemos a luta! Globalizemos a esperança!

Contatos:

Vanessa Gardim

Secretaria Operativa 10ª Jornada de Agroecologia
Via Campesina Brasil
Londrina - Paraná
 
43 99372948 (TIM)
Facebook: jornada de agroecologia


Por: Carlos Eduardo B. de Oliveira

Espaço das profissões 2011

O espaço de profissões 2011 que ocorreu nos dias 28 e 29 de Abril, foi um evento que levou alunos do ensino médio até a UFG na busca de conhecimentos a cerca dos cursos pretendentes, e da estrutura da UFG.
No espaço interativo da  engenharia florestal Goiânia, ocorreu distribuição de sementes de árvores do cerrado e mudas de algumas espécies do cerrado, além de eucalipto e mogno (muito utilizado em plantios comerciais) para os visitantes. Os alunos do ensino médio que visitaram o espaço, os graduandos em engenharia florestal tirou as dúvidas em relação ao curso, ao profissional, a profissão entre outros. Qual a diferença de engenharia florestal e engenharia ambiental? Foi a pergunta mais feita pelos estudantes do ensino médio, que vamos responder novamente caso ainda haja dúvidas.

Engenheiro Florestal:
O campo de trabalho do Engenheiro Florestal é amplo, atuando em empresas privadas, órgãos públicos e também como empresário ou consultor. Além das atribuições normais da profissão, destacam-se as seguintes atividades:

Manejo Florestal

  • Elaboração e Análise de Projetos Florestais;
  • Gerenciamento de Empresas de Reflorestamento.

Ecologia Aplicada

  • Desenvolvimento de pesquisas de campo nos diferentes ecossistemas brasileiros;
  • Gerenciamento de unidades de conservação e preservação ambiental;
  • Estudos de impacto ambiental e recuperação de áreas degradadas.

Tecnologia de Produtos Florestais

  • Gerenciamento de unidades industriais madeireiras;
  • Elaboração e análise de projetos florestais industriais.

Manejo Florestal

Relaciona-se à administração dos benefícios diretos e indiretos proporcionados pela floresta. Nesta área, o aluno deverá obter conhecimento de: Gênese, Morfologia, Propriedades Químicas, Físicas e Biológicas do Solo, Fertilização, Conservação, Patologia e Entomologia Florestal, Parasitologia, Produção de Conservação de Sementes, Viveiros Florestais, Formação, Condução e Regeneração de Povoamentos Florestais, Implantação de Florestas de Rápido Crescimento, Recuperação de Áreas Degradadas, Regeneração Natural de Povoamentos Florestais, Recuperação e Manejo de Fragmentos Florestais, Sistemas Silviculturais, Silvicultura Urbana, Sistemas Agroflorestais, Melhoramento Florestal, Biotecnologia Florestal, Estrutura de Populações Florestais e Conservação Genética, Manutenção da Biodiversidade, Planejamento e Execução de Planos de Manejo Florestal, Planejamento e Otimização de Sistemas Florestais, Análise de Projetos Florestais, Tratores, Máquinas e Implementos Florestais, Sistemas de Colheita e Transporte de Madeira, Estradas, Hidrologia Florestal, Manejo de Bacias Hidrográficas, Planos de Manejo e Administração de Unidades de Conservação, Recreação em Unidades de Conservação, Monitoramento Ambiental, Impactos de atividades humanas sobre o solo e hidrologia florestal: mecanização, fertilização, recreação, construção de estradas, etc. Elaboração de Estudos de Impactos Ambientais e de Relatórios de Impactos Ambientais. Planejamento da Ocupação do Espaço, Dendrometria, Amostragem Estatística, Inventário Florestal, Regressão Linear, Prognose de Produção Florestal, Análise de Experimentos, Levantamentos de Fauna, Sistemas Quantitativos de Monitoramento, Criação e Manutenção de Bases de Dados, Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento, Sistemas de Informação Geográfica.

Gestão Ambiental

Relaciona-se à promoção do desenvolvimento rural sustentável. Nesta área, o aluno deverá obter conhecimentos sobre: Pesquisas de Opinião Pública, Antropologia Geral, Povos e Culturas no Brasil, Etnociências, Educação, Pedagogia, Fundame ntos da Extensão: Difusão de Inovações, Desenvolvimento de Comunidades, Manejo por Populações Tradicionais, Hidrologia Florestal, Manejo de Bacias Hidrográficas, Planos de Manejo e Administração de Unidades de Conservação, Recreação em Unidades de Conservação, Impactos de atividades humanas sobre o solo e hidrologia florestal: mecanização, fertilização, recreação, construção de estradas, etc. Elaboração de Estudos de Impactos Ambientais e de Relatórios de Impactos Ambientais. Planejamento da Ocupação do Espaço, Estrutura de Populações Florestais e Conservação Genética, Manutenção da Biodiversidade, Noções de Direito, Legislação Florestal e Ambiental, Direito Ambiental, Instrução de Processos Ambientais.

Tecnologia de Produtos Florestais

O Engenheiro Florestal também atua na interface entre a produção de bens florestais e o seu processamento, analisando a influência da qualidade da matéria prima produzida na floresta sobre o seu processamento industrial e sobre a qualidade dos produtos obtidos. Nesta área, o aluno deverá obter conhecimentos sobre: Representação de Forma e Dimensão, Convenções e Normatização, Anatomia, Propriedades Químicas, Propriedades Físicas e Mecânicas da Madeira, Processamento Químico da Madeira, Processamento Mecânico da Madeira, Deterioração da Madeira, Noções de Resistência de Materiais, Dimensionamento de Estruturas, Uso Integrado da Matéria-Prima Florestal, Processos de Polpação, Noções de Processos para Produção de Papeis e Similares, Processos e Equipamentos para Secagem da Madeira, Qualificação da Madeiras e dos seus Produtos, Processos de Produção de Panéis e Madeira Reconstituída, Processos para Prevenir a Deterioração Física, Química e Biológica da Madeira, Caracterização, Obtensão e Processamento de Óleos e Resinas.

Engenheiro Ambiental:


A profissão do Engenheiro Ambiental é fiscalizada pelo Crea e suas competências e atribuições são definidas pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, lei n. 5.194, de 1966, definidas pela resolução n. 218 de 1973 e, especificamente, regulamentada pela resolução do Confea n. 447 de 22 de setembro de 2000, a qual enquadra a profissão no grupo ou categoria da Engenharia, modalidade Civil. São designadas as seguintes atividades de sua competência: supervisão, coordenação e orientação técnica; estudo, planejamento, projeto e especificação; estudo da viabilidade técnico-econômica; assistência, assessoria e consultoria; direção de obra e serviço técnico; vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; desempenho de cargo e função técnica; ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica e extensão; elaboração de orçamento; padronização, mensuração e controle de qualidade; execução de obra e serviço técnico; fiscalização de obra e serviço técnico; produção técnica e especializada; condução de trabalho técnico e execução de desenho técnico.
Cabe destacar, ainda, que o Engenheiro Ambiental terá como atribuições:
• diagnóstico do meio físico e biológico, procurando prover meios para sua conservação, pela educação, planejamento, prevenção e proteção dos recursos naturais renováveis e não-renováveis;
• desenvolvimento de atividades associadas a gestão e manejo de resíduos e efluentes;
• o planejamento do espaço;
• gerenciamento dos recursos hídricos;
• desenvolvimento de alternativas de uso dos recursos naturais, estabelecendo padrões educativos e técnicos para estimular a convivência sociedade-natureza;
• compreensão dos aspectos educacionais, tecnológicos, culturais, éticos e sociais da gestão ambiental, estabelecendo os fundamentos da sustentabilidade.


Equipe de Trabalho do 2º turno do dia 28 de Abril do Espaço das Profissões 2011

Por: Carlos Eduardo B. de Oliveira

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Concretiza-se um evento audacioso e inovador na área de engenharia e tecnologia da UFG

O I CET, organizado pelos estudantes dos cursos de Engenharia, é o maior evento da área já ocorrido na universidade

Começou na segunda-feira, dia 11 de abril, às 10 horas da manhã, o I Congresso de Engenharia e Tecnologia da UFG (I CET). O evento tem origem na união das diversas semanas acadêmicas dos cursos de Engenharia, como é o caso da Semana de Engenharia Civil e a Semana de Engenharia Aberta. Por tradição, esses eventos são organizados pelos próprios estudantes dos cursos. No I CET não foi diferente: estudantes dos vários centros acadêmicos dos cursos de engenharia da UFG se reuniram para discutir e planejar o que seria o maior evento de Engenharia da universidade.



Nas palavras da diretora de comunicação e marketing do evento, Emely Kely de Souza Gomes, essa iniciativa corajosa “concretiza-se em um evento grandioso e inovador”. De acordo com ela, entre os objetivos do congresso estão a criação de pontes entre o mercado de trabalho e a universidade e a promoção do encontro e discussão entre os estudantes dos cursos de engenharia. Ao todo, 14 cursos participam do congresso: Agronomia, Arquitetura, Biotecnologia, Engenharia de Alimentos, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia de Computação, Engenharia Florestal, Engenharia Mecânica, Engenharia de Minas, Engenharia de Produção, Engenharia Química e Engenharia de Software.


A mesa de abertura do I CET foi composta pelo magnífico reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, o diretor da Escola de Engenharia Elétrica e de Computação, professor Reinaldo Gonçalves Nogueira, o diretor da Escola de Engenharia Civil, professor Osvaldo Luiz Valinote, o diretor do Instituto de Química, professor Neucírio Ricardo de Azevedo, o vice-diretor da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, professor Robson Maia Geraldine, a vice-diretora do Instituto de Informática, professora Cristiane Bastos Rocha Ferreira, o superintendente da regional goiana do Instituto Euvaldo Lodi, Humberto Rodrigues de Oliveira, o professor coordenador do I CET, Enes Gonçalves Marra, o diretor geral do I CET, Uaitã Pires do Nascimento (graduando de Engenharia Química), a diretora de comunicação e marketing, Emily Kely Gomes (graduanda de Engenharia Elétrica), o diretor financeiro do evento, Marco Antônio Borges Benedetti (graduando de Engenharia Civil), a diretora do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, professora Regina Maria Bringel Martins e o diretor-secretário da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, Hélio Naves, representando a instituição.


Durante a solenidade, o professor Enes Marra aproveitou para agradecer ao apoio da FIEG e da sociedade goiana como um todo e ressaltar a magnitude do evento, que até o dado momento já ultrapassava 1.300 inscrições – número recorde para um evento da área. Em sua palavra, o reitor Edward Madureira primeiramente agradeceu a ousadia dos estudantes em realizar o evento, considerado por ele um marco na história da UFG. O reitor também falou sobre o crescimento da UFG – detalhando a criação dos novos cursos de engenharia nos últimos anos – e das demais universidades federais do país, e pelo bom momento que elas tem no cenário brasileiro atual.

domingo, 10 de abril de 2011

O Paisagismo - simples assim: qualidade de vida!

Encontramos esse artigo tratando sobre a profissão do paisagista.
Além de interessante é bem pontual e objetivo.
Todos os créditos a autora Aliz de Castro, que fez uma excelente abordagem das características dessa especialização associada a depoimentos de profissionais da área.
Vinculado a seção de ambiência também, o paisagismo sempre foi e será muito importante principalmente quando se fala em qualidade de vida.

Leiam e tirem suas próprias conclusões:

Paisagismo: o florescer de uma profissão 
“É preciso gostar e ter critérios, o paisagista não pode ser confundido com jardineiro jamais”.  - Maria de Fátima Francisco (paisagista há 15 anos)

Até nos sonhos mais românticos a paisagem principal é a de um jardim, rico em cores e pureza. O próprio paraíso, constantemente idealizado por artistas, poetas, cineastas, é representado por meio de imensos jardins verdes, desenhados por flores, enfeitados por pássaros, denotando a inquestionável predominância da natureza. Talvez na realidade do dia-a-dia a visão sobre as paisagens que nos cercam não seja tão romântica assim, mas é fato que o reconhecimento dessa necessidade pelo que é natural vem crescendo. A prova disso é o espaço cada vez mais conquistado pelos Paisagistas, profissionais que se dedicam a desenhar e contemplar a natureza por meio de seus jardins.
Croqui simples de um projeto
paisagístico
O paisagismo não é uma profissão nova. O projeto paisagístico estabeleceu-se realmente no Brasil por uma ação do Imperador Dom Pedro II com obras como a dos parques São Cristóvão, São Clemente e Campos de Santana, no Rio de Janeiro. Mas é na década de 30 que a atividade paisagística começa a “florescer” no Brasil, através do trabalho revolucionário de Roberto Burle Marx, paisagista autodidata, mundialmente consagrado por suas obras inovadoras e por seus múltiplos talentos, pois era também artista plástico, arquiteto, designer, pintor e tapeceiro. Burle Marx não tinha diploma, mas no meio paisagístico é considerado o maior Arquiteto Paisagista do século 20. Sempre associando seu trabalho à arquitetura, não há como deixar de citar a parceria de Burle Marx com Lúcio Costa e Oscar Niemayer, conhecidos como arquitetos revolucionários. Juntos, marcam a modernização da arquitetura brasileira.
O paisagista é considerado um artista da natureza. É ele quem faz o planejamento de espaços públicos, como praças e parques, além de atuar em residências e empresas privadas, criando jardins e áreas verdes em setores urbanos, rurais, recreativos e ecológicos. Para a arquiteta paisagista Maria de Fátima Francisco, há 15 anos na profissão, “Paisagismo não é modismo, tem que ser trabalhado junto com a arquitetura”. Ela defende que esse trabalho consiste em analisar uma série de itens para se obter bons resultados. Seguindo a mesma linha de pensamento, a também arquiteta paisagista Maria Rosângela de Oliveira Saad, 25 anos de profissão, diz que construção e paisagismo representam algo que deve ser trabalhado e formulado em conjunto: “o Paisagismo é a roupa da casa”, afirma.

Foto de um projeto paisagístico executado

O paisagista, profissional empenhado em defender a ecologia e a melhorar a qualidade de vida, não pode ser confundido com jardineiro, o que é muito comum. O Paisagista não só enfeita o mundo criando belas paisagens, mas pode atuar em projetos de restauração e preservação, pois sua atividade depende de conhecimentos técnicos de desenho, botânica, agronomia e engenharia florestal. “Jardineiro não é Paisagista. Jardineiro planta, o Paisagista elabora todo o projeto e analisa as condições”, diz Rosângela. Maria de Fátima defende: “É preciso gostar e ter critérios, o paisagista não pode ser confundido com jardineiro jamais”.
A maioria dos profissionais em paisagismo são autônomos e contam com o apoio da Associação Nacional de Paisagismo  ANP, fundada em 1995 com o intuito de desenvolver e valorizar a atividade paisagística no Brasil. Existe, ainda, a polêmica sobre a regulamentação da profissão, já que a Organização Internacional do Trabalho reconhece as profissões de Arquiteto, Urbanista e Arquiteto Paisagista como independentes. A questão é intensamente discutida em Congressos e Organizações envolvidos com a atividade. A grande preocupação é criar órgãos reguladores e fiscalizadores que garantam a qualidade do profissional que atua na área e dos serviços prestados à sociedade. Cláudio Fernandes, Engenheiro Agrônomo que atua há 8 anos como paisagista diz que “profissionais não graduados incomodam quando deixam de mexer com ornamentação para tratar também de manutenção e técnica, entendidas apenas por profissionais graduados”. Raquel de Toledo Barros Baeta, paisagista há 14 anos, não é graduada, mas o gosto por plantas a fez procurar cursos de paisagismo. “Não mexo com edificação, só com a parte de jardinagem”, declara. Apaixonada pela profissão, Raquel valoriza muito o contato com a natureza: “o que procuro fazer é copiar o que tem na natureza”, esclarece.
Existem vários cursos e especializações em Paisagismo, mas a preocupação de quem defende a regulamentação reside no fato de existirem muitos cursos de curta duração descomprometidos com a real responsabilidade do Paisagista, habilitando muitas pessoas de forma inadequada. “Paisagismo agora é moda”, diz Raquel, e continua: “hoje existem mais comércios com espaços específicos para jardinagem”. Para Maria de Fátima, o crescente número de profissionais sem nível universitário torna a concorrência desleal, pois estes “cobram valores fora da realidade porque não oferecem o mesmo serviço”. Já Rosângela acha que a falta de informação e conhecimento mais aprofundados sobre a atividade, faz com que as pessoas não a valorizem e, conseqüentemente, não entendam a utilidade de um projeto paisagístico fundamentado nos conhecimentos técnicos: “as pessoas não têm uma cultura paisagística”, desabafa. Ela ressalta que o ideal é que o paisagismo acompanhe o processo de construção para que haja harmonia, mas geralmente não é o que acontece: “dentro da construção o paisagismo é a pior área, porque é deixada em último plano, geralmente quando a pessoa já gastou demais e não tem mais dinheiro”, esclarece. Cláudio não acha que a atividade seja pouco divulgada, mas que o mercado é muito restrito, porque “o cidadão comum não pensa em paisagismo”.
Problemas como falta de fornecedores que produzam quantidade e qualidades de plantas diferentes também é uma queixa: “assim fica difícil inovar”, diz Fátima. Além disso, e da falta de conhecimento das pessoas, Cláudio fala da dificuldade em formar mão-de-obra especializada, já que “profissionais que entendem são poucos, e por causa do grande numero de profissionais não especializados é preciso trabalhar com uma margem de lucro muito baixa”.
Embora o número de paisagistas não graduados esteja aumentando, e alguns casos representem ameaça aos princípios da profissão, há o indicativo de que o paisagismo está crescendo e conquistando espaço, já que cada vez mais os habitantes das grandes cidades fogem para o interior em busca do verde e do ar puro. Têm crescido também os espaços específicos para venda de artigos para jardinagem, bem como a criação de programas de computador próprios para projetos paisagísticos. Esse aumento mostra que, cada vez mais, pessoas sentem a necessidade e a utilidade do trabalho desses artistas naturais. “O paisagismo está se popularizando mais graças a Deus”, diz Raquel com alegria. Independente do “modismo”, como Fátima se refere aos cursos de curta duração, “sempre tem serviço”, declara. Cláudio também atribui a maior procura ao aumento no número de condomínios fechados, “onde as pessoas, por estarem ‘presas’, sentem mais a necessidade do contato com a natureza”.
Junto com o crescimento, floresce o encanto dessa profissão tão criativa e espontânea, que, mesmo com algumas dificuldades, é formada por peculiaridades poéticas. O Paisagista não apenas enriquece a paisagem, mas influi na qualidade do ar, do ambiente e da vida. “O paisagismo é vivo, serve para renovar o ar, atrair pássaros...”, diz Fátima, satisfeita, que acrescenta: “mexer com plantas ajuda até a curar doenças como a depressão”. O trabalho paisagístico tem o poder de transformar por meio das plantas, que se revelam com o tempo. Cláudio resume: “o paisagismo é como uma moldura que valoriza a obra”. Fátima, que também não esconde o amor pela profissão, não hesita ao dizer que “a terra é mágica”. E é através da dedicação, do gosto e da sensibilidade desses profissionais que o mundo pode se tornar um lugar repleto de flores e verde, pois, como conclui Raquel, “o desejo de todo mundo é estar num jardim”.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mecanismo de Sequestro de Carbono

Devido a correria dos últimos dias os blogueiros e também universitários diminuiram sem querer a quantidade de postagens por dia.
Este post trata de um assunto muito discutido ,questionado por muitos e desconhecido também.Espero que gostem e terminem de ler a matéria completa clicando aqui .

"Sequestro de carbono é um processo de remoção de gás carbônico. Tal processo ocorre principalmente em oceanos, florestas e outros organismos que, por meio de fotossíntese, capturam o carbono e lançam oxigênio na atmosfera. É a captura e estocagem segura de gás carbônico (CO2), evitando-se assim sua emissão e permanência na atmosfera terrestre.
O conceito de seqüestro de carbono foi consagrado pela Conferência de Quioto, em 1997, com a finalidade de conter e reverter o acúmulo de CO2 na atmosfera, visando à diminuição do efeito estufa.
As atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis e a utilização de calcário para a produção de cimento, bem como os diferentes usos da terra, associados ao desmatamento e queimada são as principais causas do rápido aumento dos níveis de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. No entanto, os maiores estoques de carbono não são encontrados na atmosfera, mas sim, nos ecossistemas marinho e terrestre (vegetação + solo)..."

As florestas e a estocagem de carbono

Segundo Sedjo "As florestas oferecem grande potencial, em curto prazo, para remoção de CO2 da atmosfera. Ao contrário de plantas de ciclo de vida curto que morrem e se decompõem rapidamente, as árvores são indivíduos de ciclo de vida longo que acumulam carbono em sua biomassa."
A obtençao de estimativas confiáveis de estoque de carbono da vegeteção é essencial para estimar a quantidade de carbono, emitida ou seqüestrada, no tempo e no espaço (Higuchi et al., 2004). Esses mesmo autores, em um trabalho sobre a dinâmica de uma floresta primária da América Central, encontraram um incremento anual de 1,2 tC.ha-1.ano-1, encontrada por Philips te al. (1998).
 
Fearnside e Guimarães (1996), pesquisadores do Inpa, concluíram que quanto mais inicial o estádio sucessional, maior será a taxa de incremento de biomassa: uma floresta secundária com 10 anos de idade assimila de 6,0 a 10,0 t.ha-1.ano-1; com 20 anos de idade, a assimilação da floresta secundária varia de 4,0 a 7,0 t.ha-1.ano-1 e com 80 anos, a assimilação média anual cai para 2,0 t.ha-1.ano-1.
 
No caso de florestas plantadas, Paixão (2004) apresentou dados médios de produção de biomassa do tronco sem casca de eucalipto, com idade de 7 e 10 anos, iguais a 107,12 t.ha-1. Schumacher & Witschoreck (2004) em um inventário de carbono em povoamenos de eucalipto na região sul do Brasil, obtiveram um estoque de carbono aos 8 anos igual a 97,86 t.ha-1 .
 
Fonte : CIFlorestas
 
 

domingo, 27 de março de 2011

CONGRESSO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA (CET-UFG)

    

        Nos dias 11 a 15 de abril, vai acontecer o Cet - Congresso de Engenharia e Tecnologia da UFG.Reunindo todas as engenharias da universidade incluindo os cursos de arquitetura e biotecnologia, além de ter conquetel , festa , minicursos,etc.


Participem!!!

Mais informaçoes no site do Cet (clicando aqui).

sexta-feira, 25 de março de 2011

Dia Mundial da Água - 22.03.11 - Curso de Engenharia Florestal Promove Plantio de Árvores

Na manhã desta terça-feira, 22 de março, Dia Mundial da Água, a área da UFG por onde passa o córrego Samambaia ganhou reforço. No terreno da Feira Agro Centro-Oeste, localizado nas imediações da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos (EA), foram plantadas mais de 350 mudas nativas do Cerrado. Ipê, sangra d'água, pororoca, jequitibá, baba de boi, nó de porco, quapeva e aroeira fizeram parte do pacote. A doação veio da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma).
No futuro, essas plantas cobrirão a mata ciliar do córrego Samambaia, área que vem passando por reflorestamento desde o início do ano. Um projeto desenvolvido pelo Centro de Gestão do Espaço Físico da UFG (Cegef) foi responsável por 4,5 mil árvores que hoje crescem no local.
Para a professora Sybelle Barreira, coordenadora do curso de Engenharia Florestal, a iniciativa, que partiu da Amma, abre espaço para que a comunidade em geral se envolva. “Todos os cursos d’água da cidade precisam de reflorestamento”, lembrou ela, durante a solenidade de entrega e plantio das espécies.
O evento contou com a participação do reitor Edward Madureira Brasil, de trabalhadores da Amma, representantes da administração do Município, discentes e docentes do curso de Engenharia Florestal da UFG e de uma animada turma da rede municipal de ensino.


Graduandos em engenharia florestal e Francine (Professora do Curso de Engenharia Florestal), Sybelle (Coordenadora do Curso de Engenharia florestal)  e Edward Madureira ( Reitor da UFG).

Graduandos de Engenharia Florestal - 2ª Turma ,colaborando com o meio ambiente.


Educação – O dia chuvoso não impediu que estudantes da Escola Municipal Regina Heloud, localizada na Vila Maria Dilce, protagonizassem a ocasião. Convidados pela Amma para entregar o “presente” à UFG, eles também puderam observar como se planta uma árvore. “Muitos nunca tiveram esse contato tão próximo com a terra. Falamos sobre meio ambiente em sala de aula, eles veem a natureza pelo vídeo, mas a experiência é outra”, explicou a professora de Educação Ambiental Aline Urzeda de Almeida.
Aproximadamente 40 crianças do quarto e quinto ano do Ensino Fundamental acompanharam atentamente os técnicos da Amma no plantio das mudas. Entusiasmada, a garotada circulou à vontade pela área da Feira Agro Centro-Oeste.
Com discurso afiado, essa turma é parte de uma geração que parece ter se acostumado a lidar com a natureza de forma harmônica. “Tem que ter muita árvore para a gente respirar e para a água do rio correr”, disse um dos garotos do grupo. “Eu já tinha plantado um pé de caju e outro de maracujá na minha casa”, comentou outra menina, com as mãos mergulhadas na terra. Mais fotos link:http://www.flickr.com/photos/engflorestalufg/

Estudantes da rede municipal tiveram uma aula diferente nesta terça-feira.

Fonte: ASCOM-UFG e Blog Engenharia Florestal UFG.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dicas de equipamentos eletrônicos com menos substâncias tóxicas e marcas preocupadas com o meio ambiente

Fim de ano, época de compras. No embalo das sacolas cheias, sai a 16ª lista de Guia de Eletrônicos Verdes, publicação trimestral que revela as marcas que cuidam da saúde humana e ambiental. Nesta edição, Philips, Acer e HP trazem para as prateleiras equipamentos menos tóxicos. Nokia e Sony Ericsson continuam na liderança das empresas preocupadas com o bem-estar dos consumidores.
Publicado desde 2006, o Guia de Eletrônicos Verdes tem como objetivo pressionar as empresas a produzir eletrônicos mais limpos e duráveis, que possam ser substituídos, reciclados e descartados sem prejuízos à saúde humana e ambiental. Na lista estão dezessete grandes empresas fabricantes de computadores, celulares, TVs e consoles de jogos eletrônicos, avaliados nas categorias químicos, energia e lixo, em quesitos como uso de substâncias tóxicas, pegada de carbono e reciclagem.

A Philips sai na frente das outras fabricantes de televisores com o lançamento da primeira TV livre de PVC - componente tóxico do plástico, do mercado. Acer e HP também dão bom exemplo, com linha de notebooks e computadores de mesa sem a substância. Fizeram feio Toshiba, LGE, Samsung, Dell e Lenovo, que ainda não trouxeram ao mercado nenhum produto livre de PVC.
Nesta edição, muitas perderam pontos por falarem de mais e cumprirem de menos. É o caso da Microsoft, atrasada em seu comprometimento de eliminar substâncias tóxicas. A Apple não perdeu pontos, mas também não trouxe novos avanços. Nokia e Sony Ericsson são as marcas com mais produtos livres de PVC e Retardantes de Chama Brominados (BFR, na sigla em inglês), substância usada para inibir a combustão, altamente tóxica.

Desde 2002, o Greenpeace investiga o rumo dado ao lixo eletrônico no mundo, que gera entre 20 e 50 milhões de toneladas de descarte tóxico por ano. Entre os mais comuns estão celulares e computadores, que tendem a ser substituídos com mais rapidez. Mas foi com uma televisão que o time do Greenpeace chegou a uma rede ilegal de venda de equipamentos que deveriam ser descartados na Europa para a África.
Por meio de um localizador com satélite implantado dentro do televisor, a equipe conseguiu monitorar o caminho do aparelho, desde um centro de reciclagem na Inglaterra, até um gigantesco mercado de contrabando na Nigéria. A investigação é contada no vídeo abaixo, em inglês.

Caixa eletrônico sustentável pode chegar ao Brasil ainda este ano

                                                
Sabe as máquinas de banco 24 horas que, obviamente, ficam ligadas o tempo todo? Como poderiam fazer pra ela gastar menos energia? Usando o sol, é a resposta da empresa que as desenvolve.
A empresa Perto S.A. está colocando na Índia o caixa eletrônico 24 dos nossos sonhos! Por quê? Porque ele fica ligado o dia todo, mas gasta menos energia!
Com o nome de “ATM verde”, o equipamento vem com um painel de energia solar que pode ser instalado em ambientes internos e externos. Segundo a empresa, a economia de energia chega a 50%.
Como os aparelhos estão indo bem, obrigado, lá na Índia, a empresa quer trazer os modelos aqui para o Brasil, onde também faz muito sol, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. Bem, serão bem-vindos, não?

Chegamo!

Boa Noite Galera,a partir de hoje entram mais dois Floresteiro para encrementar o Grupo de "Blogueiros",e nois Iokanan e Willian da segunda turma de engenharia Florestal.

Tudo comeoçou em uma tarde de segunda-feira,quando eu (Willian) e meu chegado Iokanan voltavamos do almoço,paramos um pouco para conversar e "Papo vai papo vem",chegamos no assunto Blog da Engenharia Florestal,ficamos com vontade de entrar pra esse time,entao decidimos contactar os grandes responsaveis Brunao,Ana,Cadu...Passaram uns 10 dias e enfim a ideia se concretizou,apos o aval de nossos colegas chegamos a tao sonhada SENHA E LOGIN,kkk
A principio vamos estar postando mais sobre o assunto tecnologia...porem tudo que acharmos necessario,vamos postar tbm...

E pra começar com o Pé Direito,vao ai Dois Posts!

Abraço

sexta-feira, 18 de março de 2011

GLOSSÁRIO DE GEOLOGIA

Para todos que são conectados ao blog tenham acesso a essa bibliografia diretamente da UnB.
Um glossário, simples, mas prático e completo de termos relacionados a rochas, geologia, etc.
Enfim, aqueles nomes, dentre os quais encontramos alguns que são essenciais para nosso aprendizado!
tá aí o site: vejam e divulguem!




domingo, 13 de março de 2011

Pesquisadores discutem métodos para estudo do crescimento e determinação da idade em árvores da floresta tropical

O que é a pesquisa

O estudo das populações de espécies de árvores das florestas tropicais é um conhecimento essencial para entender o crescimento da floresta e, portanto, para o planejamento de programas de manejo (exploração) sustentável. Entretanto, estes estudos são bastante complexos.
(…)
Os conhecimentos sobre o crescimento e a idade das árvores fornecem importantes informações sobre o desenvolvimento dessas populações vegetais, as interferências sofridas pelo ecossistema ao longo do tempo, as práticas de manejo florestal visando o desenvolvimento sustentável e o ciclo do carbono na floresta (como toda matéria orgânica tem carbono, o estudo do ciclo desse elemento químico ajuda a entender a história dos seres vivos no ambiente).
Apesar disso, ainda há poucos estudos sobre taxas de crescimento e idade de árvores em florestas tropicais, e no Brasil estes trabalhos são muito restritos.
Em função desse quadro e da importância que estes estudos têm para a conservação de Recursos Florestais e para a Engenharia Florestal num país como o Brasil, pesquisadores do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo estão investigando as conhecidas relações entre o crescimento do diâmetro das árvores e sua idade em populações de árvores tropicais.
Eles buscam comparar e definir os melhores métodos para determinar a idade e as taxas de crescimento de diversas espécies de árvores.
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Árvores de tamanhos parecidos podem ter grandes diferenças de idades. De outro lado, árvores da mesma idade podem alcançar diferentes tamanhos.”

Diante de uma situação como essa que gera dúvidas, é que existem quatro métodos já elaborados por pesquisadores da área, que quando comparados, busca definir a idade das árvores sem se restringir unicamente a características físicas das mesmas.

Estes são:

1. datação por radiocarbono;

2. contagem dos chamados anéis de crescimento anuais;

3. estimativas através de medidas repetidas do diâmetro, e

4. aproximações matemáticas baseadas nas estimativas das taxas de mortalidade.

"Expoforest vai reduzir impacto gerado pelo evento com plantio de árvores"

A Expoforest 2011 - Feira Florestal Brasileira vai plantar mais de 80 espécies de árvores em uma Área de Proteção Permanente (APP), no município de Garça (SP). O plantio tem como objetivo reduzir o impacto da produção de carbono gerado durante o evento, que deve reunir mais de 100 expositores e oito mil visitantes, de 13 a 15 de abril, em Mogi Guaçu (SP).


Para chegar a um número aproximado da quantidade de carbono produzido por combustíveis fósseis, será realizada uma pesquisa com o público da feira perguntando qual o meio utilizado para chegar ao evento (se carro, ônibus), o combustível utilizado, qual a distância percorrida, entre outras questões.

O monitoramento da área plantada será feito pelo projeto Carbono e Água. Segundo Rodrigo Ciriello, coordenador do projeto, a iniciativa atende à Resolução SMA-30, do governo do estado de São Paulo, que estabelece a orientação de projetos para compensação de emissões de gases de efeito estufa.

A escolha da área também atende às exigências da Resolução SMA-30. "Utilizamos preferencialmente as áreas de mata ciliar localizadas dentro do município de Garça, onde já existem outros projetos de reflorestamento. Isso nos permite fazer a manutenção preventiva e elaborar os relatórios exigidos", explica. As mudas da Expoforest serão plantadas em mata ciliar, próxima à nascente do Córrego Barreiro, rio que abastece a cidade.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Caryocar brasiliense – O pequizeiro

Esse post foi sugerido por nosssa colega do 5º período, Adriana, ou simplesmente: "Dri" =D. Então dedicamos a ela, principalmente, as informações sobre o pequizeiro, mas também a todos que se interessam por essa curiosa espécie da flora do nosso Cerrado.
Façam como ela: sugiram, peçam, nos motivem sempre a buscar informações, ainda mais que o período de aulas retornaram e novas obrigações surgem a cada dia!
VLW!!

Há um bioma muito importante para o mundo e nele é encontrada uma espécie arbórea muito interessante economicamente no que diz respeito a culinária da região onde tal árvore habita.
Falamos nesse trecho de Cerrado e Caryocar brasiliense.
De imediato, para posicionar o leitor dentro dos limites das “Savanas Brasileiras” se fará rapidamente uma apresentação de algumas características do bioma.
ÁREA: 2.045.064 Km2
ENCONTRADO EM: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e no Distrito Federal.
IMPORTÂNCIA: No Cerrado, nascem os rios que formam seis das principais regiões de hidrográficas brasileiras: Parnaíba, Paraná, Paraguai, Tocantins-Araguaia, São Francisco e Amazônica. O potencial hídrico do Cerrado dá ao bioma o título de Berço das Águas. Até mesmo a bacia hidrográfica do Amazonas recebe as águas que brotam no Cerrado.
ECOSSITEMAS: cerrado, cerradão, campestre, floresta de galeria, cerrado rupestre e campo sujo.
CLIMA: Tropical Sazonal, de inverno seco. A precipitação média anual fica entre 1 200 e 1 800 mm. A temperatura média anual é de 25° C, podendo chegar a marcações de até 40° C na primavera.

Agora, indo para o que mais interessa: falar sobre o piqui, piquiá-bravo, amêndoa-de-espinho, grão-de-cavalo, pequiá, pequiá-pedra, pequerim, suari ou piquiá. (OU MELHOR, O PEQUIZEIRO).

Dos ecossistemas listados anteriormente, sabe-se que o pequizeiro habita predominantemente o cerrado e o cerradão. Nos campos sujos também encontra-se pé de piqui em forma de subarbusto, devido as queimadas que dificultam o seu crescimento longitudinal, mas não o impossibilita de desenvolver, haja vista a profundidade de suas raízes.
TAXA DO PIQUI:
      divisão: angiospermas;
      classe: magnoliopsida
      ordem: malpighiales;
      família: caryocaraceae;
Flor do pequi com 5 pétalas esbranquiçadas, livres,
que recobrem um conjunto de estames vistosos
      gênero: caryocar.
MORFOLOGIA: árvore do tipo tronco, de crescimento simpodial de médio porte. Muito ramificado, o que caracteriza muitas árvores do Cerrado. Seus ramos são grossos e têm súber acinzentado com fissuras longitudinais. Suas folhas são compostas, opostas, trifolioladas. Flores de até 8 cm de diâmetro, hermafroditas, dialipétala composta por 5 unidades de pétalas esbranquiçadas.
REPRODUÇÃO: Floresce, normalmente, de agosto a novembro e seus frutos amadurecem de setembro até o início de fevereiro (com mais frequência em novembro).
IMPORTÂNCIA:
Percevejo em protocooperação com uma formiga no
pequizeiro.
           ECOLÓGICA: Um exemplo curioso de sua importância ecológica, além do simples fato de ser uma espécie natural que influencia diretamente no equilíbrio ecológico do bioma cerratense, é a a relação de protocooperação que existe entre uma espécie de formiga e outra de percevejo, que parasita o pequizeiro. O percevejo (Hemíptera), em estágio imaturo de desenvolvimento, parasita o pequizeiro, enquanto mantêm a relação com a formiga (Himenóptera), que se alimenta do líquido adocicado produzido pelo percevejo. Alimentada a formiga o protege de eventuais agressores. ambos se beneficiam, menos a árvore que é parasitada. Mas desde que o percevejo não se torne praga, não há um prejuízo significativo para a planta.
          MEDICINAL: tratamento de problemas respiratórios, além de estimularem o funcionamento do fígado. Tem sido observado um aumento acentuado de infecções fúngicas, as quais contribuem para uma elevada taxa de mortalidade em pacientes imunocomprometidos. Já foi descrita a atividade antifúngica das folhas, dos dois principais componentes presentes no óleo essencial das sementes, além dos óleos fixos da amêndoa e da semente de pequi sobre isolados de C. neoformans var. neoformans e de C. neoformans var gattii. Foi verificado que a parte mais ativa contra os fungos é a cera epicuticular da folha, coletada no período da seca, inibindo o crescimento de 91,3% dos isolados de fungos;
           CULTURAL E GASTRONÔMICA: O pequi integra a base cultural do centroeste brasileiro, sendo um elemento que compõe a culinária regional do Cerrado. “Arroz com Pequi” é o prato típico de Goiás, onde o fruto também é tradicionalmente preparado em gordas e saborosas galinhadas. O emprego do pequi na dieta da população regional já tem mérito terapêutico, uma vez que é excelente na prevenção e combate à hipovitaminose A por ser uma importante fonte regional de carotenóides.

E NÃO PODEMOS DEIXAR DE DAR A DICA, MUITO CONHECIDA PELOS APRECIADORES DESSE FRUTO DESCRITO NESSE POST:
A POLPA DO PEQUI DEVE SER COMIDA COM MUITO CUIDADO, POIS RECOBRE UMA CAMADA DE FINOS ESPINHOS QUE PODEM ACABAR SENDO FINCADOS NA LÍNGUA E NO CÉU DA BOCA DE QUEM SE ALIMENTA DE SEU FRUTO. RASPEM COM CUIDADO SÓ A PARTE AMARELA DO FRUTO E BOM APETITE.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O REFLORESTAMENTO

Falar de mais uma área de especialização para um Engenheiro Florestal: REFLORESTAMENTO.

Essa sem dúvida é uma atividade muito visada para os profissionais em questão.
Reflorestar é plantar florestas em locais uma vez desmatados por algum motivo.
O reflorestamento pode se dar naturalmente através do tempo, mas de forma lenta. Ou de forma mais ágil, com interferência do homem. E aí entra o Engenheiro Florestal.
Para esclarecer um pouco como pode ser um trabalho de reflorestamento será citado dois exemplos: reflorestamento em Belém (natural) e reflorestamento em areial em Brasília com participação de alguns alunos e professores da UFG (antrópico).

Os alunos e moderadores do blog
 Bruno Vargas e Ana Carolina ao
lado da coordenadora Sybelle, da
empresária Rúbia Cristina e da
mestranda Melanie Forker
Sobre o primeiro caso, os moderadores do blog entraram em contato, através de uma amiga da empresa GAP (Gestão Ambiental e Projetos), com uma mestranda em Engenharia Florestal da Alemanha, Melanie Forker, que veio concluir sua pesquisa aqui no Brasil, no estado do Pará, através de uma bolsa da fundação Rosa Luxemburg de seu país. Ela já havia feito algumas visitas na Floresta Amazônica. Disse que participou do Congresso de Botânica que aconteceu em Manaus em 2010. Mas sua pesquisa em si, consistiu em observar várias áreas que estão sendo reflorestadas naturalmente em determinadas regiões próximas a Belém, depois do desmatamento da mesma na segunda metade do século XX, devido a seu desenvolvimento nesse período. Esse reflorestamento foi possível ser observado pois, há um tempo, o homem deixou de desmatar a região permitindo que a natureza fizesse seu trabalho. A pesquisadora também levantou uns dados de como era a região antes de ser desmatada para ser comparada com hoje a partir do reflorestamento que ocorreu. Foi evidenciado para isso um fator muito importante na característica de uma floresta: a distribuição das espécies baseada na ecologia de populações que aponta se determinadas espécies formam populações agrupadas, homogêneas, ou aleatórias. Além de fazer o levantamento desse reflorestamento, Melanie também disse ter conhecido novas espécies arbóreas que ocorrem no Brasil, as quais ela nunca vira ou ouvira falar antes. Além de tudo, Melanie Forker e Sybelle Barreira, coordenadora do curso de Engenharia Florestal da UFG, tiveram a oportunidade de se conhecerem na própria Universidade quando a mestranda, durante sua estadia em Goiás na empresa GAP, resolveu buscar mais informações para seus estudos visitando a Universidade, que abriga esse curso de graduação desde 2009, e forneceu os dados publicados neste post do blog aos moderadores do mesmo. Nessa visita a coordenadora forneceu novos caminhos de pesquisas muito importantes que Melanie ainda desconhecia, como ter contato com a Embrapa de Rio Branco que tem feito ótimos trabalhos.


Grupo de pesquisa da UFG para o Projeto "Reflorestamento e
Restauração no bioma Cerrado". Da esquerda para direita os
graduandos: Carlos Eduardo, Isis, Cristina, Daniel, Mayara e
Dennys; acompanhados dos professores Fábio Venturoli e
Francine Calil

Agora trataremos enfim do segundo exemplo de reflorestamento, que interessa mais aos floresteiros.

Um grupo de pesquisadores da UFG formado pelos graduandos Carlos Eduardo, Christina, Daniel, Dennys, Isis, Mayara acompanhados dos professores Engenheiros Florestais Fábio Venturoli e Francine Neves Calil foi a um areial do Distrito Federal para colher dados e fazer observações acerca do projeto “Reflorestamento e Restauração Florestal no bioma Cerrado que tem ocorrido na região a fim de recuperar a área desmatada pela exploração do minério. Foi feito basicamente um monitoramento das condições do solo nessas áreas exploradas e das mudas nativas do Cerrado plantadas em dezembro de 2010 da seguinte maneira:
    • identificação das espécies plantadas;
    • medição da altura e diâmetro das mudas;
    • verificação de mortalidades das plantas para fazer posterior troca;
    • verificação de ataques de insetos e parasitas;
    • observação de erosões no solo onde plantas serão plantadas a fim de reverter o problema;

Bem, espera-se que tenha ficado um pouco mais clara a importância do reflorestamento, principalmente para o mundo atual e futuro.

E a partir desses exemplos veja que um Engenheiro Florestal ou qualquer outro profissional deve sempre estar aberto a novidades. A graduação é o mínimo, é o primeiro passo. As futuras pesquisas e práticas profissionais que darão suporte ao conhecimento cada vez mais completo que deve sempre ser buscado.