domingo, 19 de junho de 2011

Projeto Biomas terá comitê regional no Cerrado, informa CNA

Brasília/DF
Um comitê regional formado por representantes de instituições ligadas à pesquisa científica foi formado hoje (17) para auxiliar na execução do Projeto Biomas no Cerrado. A decisão ficou acertada no encerramento do encontro técnico realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que reuniu pesquisadores, professores e técnicos de órgãos públicos, privados e universidades convidados a participar do projeto. Lançado no ano passado pela CNA e Embrapa, o Projeto Biomas tem por objetivo garantir a proteção ambiental sem comprometer a produção de alimentos, a partir da utilização de árvores nativas e exóticas na integração com o sistema produtivo e com as áreas de preservação ambiental nas propriedades rurais.

Durante três dias, os especialistas em pesquisa participaram do encontro para discutir sugestões de propostas e parcerias para o projeto no Cerrado. Os interessados em apresentar projetos de pesquisa para a realização de experimentos científicos deverão encaminhar pré-projetos até agosto. As análises destes projetos serão debatidas entre o comitê regional e o comitê nacional, coordenado pela Embrapa Florestas. “Hoje demos um passo importante. Tivemos maior aproximação com entidades de pesquisa, constituímos uma equipe de trabalho, e tivemos a formação de novas parcerias e de linhas temáticas para o projeto”, destacou o coordenador nacional do Projeto Biomas, o pesquisador Gustavo Ribas Curcio, da Embrapa Florestas.

A iniciativa foi bem aceita e as discussões sobre o projeto motivou os participantes do encontro. Para Sybelle Barreira, professora de curso de Engenharia Florestal da Universidade de Goiás (UFG), o Projeto Biomas se destaca pelo caráter inovador. “Isso é o que fica. Ainda não tivemos um projeto desse porte. A pesquisa sempre caminhou isolada e a partir de agora vamos promover a integração com a produção”, afirmou. “Foi um debate muito produtivo, no qual vimos uma interdisciplinaridade muito forte entre professores, pesquisadores e técnicos. O projeto pode trazer respostas para algumas das suposições que prevemos para o Cerrado”, completou Emerson Borghi, pesquisador da Embrapa Pesca e Aqüicultura, unidade da estatal localizada em Palmas (TO).

Além das reuniões técnicas, os especialistas visitaram a propriedade rural que servirá de referência para os estudos de clima solo e vegetação, entre outras características, no bioma Cerrado, localizada a 64 quilômetros do centro de Brasília. Os estudos servirão de base para os diagnósticos que serão feitos para o início das experiências práticas. A fazenda escolhida servirá de “vitrine tecnológica” para o bioma. O Cerrado é o segundo bioma a ser contemplado. Os trabalhos de pesquisa também estão sendo realizados na Mata Atlântica, em uma propriedade rural no Espírito Santo. Mas a iniciativa também chegará aos outros biomas (Amazônia, caatinga, Pampa e Pantanal). A idéia é utilizar uma vitrine tecnológica em cada bioma.

O projeto também prevê a formação de uma rede de pesquisadores, para fornecer gratuitamente instrumentos técnico-científicos de pesquisa aos produtores rurais, e a transferência de tecnologia, com a capacitação de multiplicadores pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). Participaram das discussões representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás, Centro Universitário de Mineiros (GO), Emater/GO, Secretaria de Agricultura de Goiás, Embrapa Cerrados, Embrapa Florestas, Universidade Federal de Goiás (UFG), Embrapa Agrossilvipastoril, Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Universidade de Brasília (UnB), Embrapa Pesca e Aquicultura, Instituto Federal Goiano e Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg).

Fonte: CNA

Por: Carlos Eduardo B. de Oliveira

domingo, 5 de junho de 2011

10ª Jornada de Agroecologia

Saudações Agroecológicas!

Estamos a pouco mais de um mês da 10ª Jornada de Agroecologia, que vai acontecer entre os dias 22 e 25 de junho, em Londrina, no campus da UEL, e o coletivo coordenador deste grande evento está muito empenhado para que tenhamos uma bela atividade, com muita formação, articulação e divulgação da Agroecologia no Paraná, no Brasil, na América Latina e no Mundo.


As  Jornadas de Agroecologia são articulações de vários movimentos sociais e organizações da agricultura familiar camponesa, organizações da sociedade civil do campo popular, estudantes, técnicos e acadêmicos e se insere no grande movimento de lutas dos povos contra a mercantilização da vida comprometendo-se a construir uma nova sociedade sustentável capaz de satisfazer suas necessidades fundamentais e garantir os direitos das gerações futuras.
Ao longo de um árduo processo de trabalho e luta contra o agronegócio, fortalecemos nossa unidade política e de ação como um Movimento Agroecológico e de transformação da sociedade protagonizado pela agricultura familiar camponesa e povos tradicionais, em cooperação com todos os que lutam por um mundo digno e sustentável, no campo e na cidade.
A Jornada de Agroecologia se configura como um espaço de estudo, mobilização e troca de experiências, de caráter massivo, reúne cerca de 3000 participantes a cada ano.

Já estamos com uma Programação quase fechada e muitas participações confirmadas. Todas as  informacões estão disponíveis no blog http://jornadaagroecologia.blogspot.com/ e no perfil do Facebook: Jornada de Agroecologia, saem as informacões mais quentes!

Com relacão a Alimentacão e Alojamento as comitivas/brigadas devem entrar em contato diretamente com a secretaria operativa do evento pelo email jornadaagroecologia.pr@gmail.com.


Globalizemos a luta! Globalizemos a esperança!

Contatos:

Vanessa Gardim

Secretaria Operativa 10ª Jornada de Agroecologia
Via Campesina Brasil
Londrina - Paraná
 
43 99372948 (TIM)
Facebook: jornada de agroecologia


Por: Carlos Eduardo B. de Oliveira

Espaço das profissões 2011

O espaço de profissões 2011 que ocorreu nos dias 28 e 29 de Abril, foi um evento que levou alunos do ensino médio até a UFG na busca de conhecimentos a cerca dos cursos pretendentes, e da estrutura da UFG.
No espaço interativo da  engenharia florestal Goiânia, ocorreu distribuição de sementes de árvores do cerrado e mudas de algumas espécies do cerrado, além de eucalipto e mogno (muito utilizado em plantios comerciais) para os visitantes. Os alunos do ensino médio que visitaram o espaço, os graduandos em engenharia florestal tirou as dúvidas em relação ao curso, ao profissional, a profissão entre outros. Qual a diferença de engenharia florestal e engenharia ambiental? Foi a pergunta mais feita pelos estudantes do ensino médio, que vamos responder novamente caso ainda haja dúvidas.

Engenheiro Florestal:
O campo de trabalho do Engenheiro Florestal é amplo, atuando em empresas privadas, órgãos públicos e também como empresário ou consultor. Além das atribuições normais da profissão, destacam-se as seguintes atividades:

Manejo Florestal

  • Elaboração e Análise de Projetos Florestais;
  • Gerenciamento de Empresas de Reflorestamento.

Ecologia Aplicada

  • Desenvolvimento de pesquisas de campo nos diferentes ecossistemas brasileiros;
  • Gerenciamento de unidades de conservação e preservação ambiental;
  • Estudos de impacto ambiental e recuperação de áreas degradadas.

Tecnologia de Produtos Florestais

  • Gerenciamento de unidades industriais madeireiras;
  • Elaboração e análise de projetos florestais industriais.

Manejo Florestal

Relaciona-se à administração dos benefícios diretos e indiretos proporcionados pela floresta. Nesta área, o aluno deverá obter conhecimento de: Gênese, Morfologia, Propriedades Químicas, Físicas e Biológicas do Solo, Fertilização, Conservação, Patologia e Entomologia Florestal, Parasitologia, Produção de Conservação de Sementes, Viveiros Florestais, Formação, Condução e Regeneração de Povoamentos Florestais, Implantação de Florestas de Rápido Crescimento, Recuperação de Áreas Degradadas, Regeneração Natural de Povoamentos Florestais, Recuperação e Manejo de Fragmentos Florestais, Sistemas Silviculturais, Silvicultura Urbana, Sistemas Agroflorestais, Melhoramento Florestal, Biotecnologia Florestal, Estrutura de Populações Florestais e Conservação Genética, Manutenção da Biodiversidade, Planejamento e Execução de Planos de Manejo Florestal, Planejamento e Otimização de Sistemas Florestais, Análise de Projetos Florestais, Tratores, Máquinas e Implementos Florestais, Sistemas de Colheita e Transporte de Madeira, Estradas, Hidrologia Florestal, Manejo de Bacias Hidrográficas, Planos de Manejo e Administração de Unidades de Conservação, Recreação em Unidades de Conservação, Monitoramento Ambiental, Impactos de atividades humanas sobre o solo e hidrologia florestal: mecanização, fertilização, recreação, construção de estradas, etc. Elaboração de Estudos de Impactos Ambientais e de Relatórios de Impactos Ambientais. Planejamento da Ocupação do Espaço, Dendrometria, Amostragem Estatística, Inventário Florestal, Regressão Linear, Prognose de Produção Florestal, Análise de Experimentos, Levantamentos de Fauna, Sistemas Quantitativos de Monitoramento, Criação e Manutenção de Bases de Dados, Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento, Sistemas de Informação Geográfica.

Gestão Ambiental

Relaciona-se à promoção do desenvolvimento rural sustentável. Nesta área, o aluno deverá obter conhecimentos sobre: Pesquisas de Opinião Pública, Antropologia Geral, Povos e Culturas no Brasil, Etnociências, Educação, Pedagogia, Fundame ntos da Extensão: Difusão de Inovações, Desenvolvimento de Comunidades, Manejo por Populações Tradicionais, Hidrologia Florestal, Manejo de Bacias Hidrográficas, Planos de Manejo e Administração de Unidades de Conservação, Recreação em Unidades de Conservação, Impactos de atividades humanas sobre o solo e hidrologia florestal: mecanização, fertilização, recreação, construção de estradas, etc. Elaboração de Estudos de Impactos Ambientais e de Relatórios de Impactos Ambientais. Planejamento da Ocupação do Espaço, Estrutura de Populações Florestais e Conservação Genética, Manutenção da Biodiversidade, Noções de Direito, Legislação Florestal e Ambiental, Direito Ambiental, Instrução de Processos Ambientais.

Tecnologia de Produtos Florestais

O Engenheiro Florestal também atua na interface entre a produção de bens florestais e o seu processamento, analisando a influência da qualidade da matéria prima produzida na floresta sobre o seu processamento industrial e sobre a qualidade dos produtos obtidos. Nesta área, o aluno deverá obter conhecimentos sobre: Representação de Forma e Dimensão, Convenções e Normatização, Anatomia, Propriedades Químicas, Propriedades Físicas e Mecânicas da Madeira, Processamento Químico da Madeira, Processamento Mecânico da Madeira, Deterioração da Madeira, Noções de Resistência de Materiais, Dimensionamento de Estruturas, Uso Integrado da Matéria-Prima Florestal, Processos de Polpação, Noções de Processos para Produção de Papeis e Similares, Processos e Equipamentos para Secagem da Madeira, Qualificação da Madeiras e dos seus Produtos, Processos de Produção de Panéis e Madeira Reconstituída, Processos para Prevenir a Deterioração Física, Química e Biológica da Madeira, Caracterização, Obtensão e Processamento de Óleos e Resinas.

Engenheiro Ambiental:


A profissão do Engenheiro Ambiental é fiscalizada pelo Crea e suas competências e atribuições são definidas pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, lei n. 5.194, de 1966, definidas pela resolução n. 218 de 1973 e, especificamente, regulamentada pela resolução do Confea n. 447 de 22 de setembro de 2000, a qual enquadra a profissão no grupo ou categoria da Engenharia, modalidade Civil. São designadas as seguintes atividades de sua competência: supervisão, coordenação e orientação técnica; estudo, planejamento, projeto e especificação; estudo da viabilidade técnico-econômica; assistência, assessoria e consultoria; direção de obra e serviço técnico; vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; desempenho de cargo e função técnica; ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica e extensão; elaboração de orçamento; padronização, mensuração e controle de qualidade; execução de obra e serviço técnico; fiscalização de obra e serviço técnico; produção técnica e especializada; condução de trabalho técnico e execução de desenho técnico.
Cabe destacar, ainda, que o Engenheiro Ambiental terá como atribuições:
• diagnóstico do meio físico e biológico, procurando prover meios para sua conservação, pela educação, planejamento, prevenção e proteção dos recursos naturais renováveis e não-renováveis;
• desenvolvimento de atividades associadas a gestão e manejo de resíduos e efluentes;
• o planejamento do espaço;
• gerenciamento dos recursos hídricos;
• desenvolvimento de alternativas de uso dos recursos naturais, estabelecendo padrões educativos e técnicos para estimular a convivência sociedade-natureza;
• compreensão dos aspectos educacionais, tecnológicos, culturais, éticos e sociais da gestão ambiental, estabelecendo os fundamentos da sustentabilidade.


Equipe de Trabalho do 2º turno do dia 28 de Abril do Espaço das Profissões 2011

Por: Carlos Eduardo B. de Oliveira