domingo, 13 de março de 2011

Pesquisadores discutem métodos para estudo do crescimento e determinação da idade em árvores da floresta tropical

O que é a pesquisa

O estudo das populações de espécies de árvores das florestas tropicais é um conhecimento essencial para entender o crescimento da floresta e, portanto, para o planejamento de programas de manejo (exploração) sustentável. Entretanto, estes estudos são bastante complexos.
(…)
Os conhecimentos sobre o crescimento e a idade das árvores fornecem importantes informações sobre o desenvolvimento dessas populações vegetais, as interferências sofridas pelo ecossistema ao longo do tempo, as práticas de manejo florestal visando o desenvolvimento sustentável e o ciclo do carbono na floresta (como toda matéria orgânica tem carbono, o estudo do ciclo desse elemento químico ajuda a entender a história dos seres vivos no ambiente).
Apesar disso, ainda há poucos estudos sobre taxas de crescimento e idade de árvores em florestas tropicais, e no Brasil estes trabalhos são muito restritos.
Em função desse quadro e da importância que estes estudos têm para a conservação de Recursos Florestais e para a Engenharia Florestal num país como o Brasil, pesquisadores do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo estão investigando as conhecidas relações entre o crescimento do diâmetro das árvores e sua idade em populações de árvores tropicais.
Eles buscam comparar e definir os melhores métodos para determinar a idade e as taxas de crescimento de diversas espécies de árvores.
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Árvores de tamanhos parecidos podem ter grandes diferenças de idades. De outro lado, árvores da mesma idade podem alcançar diferentes tamanhos.”

Diante de uma situação como essa que gera dúvidas, é que existem quatro métodos já elaborados por pesquisadores da área, que quando comparados, busca definir a idade das árvores sem se restringir unicamente a características físicas das mesmas.

Estes são:

1. datação por radiocarbono;

2. contagem dos chamados anéis de crescimento anuais;

3. estimativas através de medidas repetidas do diâmetro, e

4. aproximações matemáticas baseadas nas estimativas das taxas de mortalidade.

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