quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O NOME E UM MONTE DE BOSTAS

                A primeira característica que praticamente todos recebem antes mesmo de nascer é o nome.
                Sem se preocupar como vai ser: bonito, feio, ter olhos vermelhos, cabelo verde, se vai se tornar um Brad Pitt ou uma Angelina Joulie, ou, quem sabe, um Silvio Santos ou uma Hebe Camargo... ou ainda se vai nascer morto(desculpem a frieza). Não importa as demais qualidades, importa primeiro ter um NOME.
               “O nome (...) é(...) qualquer palavra que siga a flexão nominal, ou seja, a declinação em contraposição à flexão verbal (ou conjugação)(TÁ, TAMBÉM NÃO ENTENDI MUITO BEM ISSO..). Portanto, não só substantivos, mas também adjetivos e, por vezes, as formas nominais dos verbos, podem ser considerados nomes. (CLAREOU UM POUCO.. MAS VAMOS PARA O SENSO COMUM QUE É MELHOR)
                No sentido restrito e no uso comum, o nome é um vocábulo ou locução que tem a função de designar uma pessoa, um animal, uma coisa ou um grupo de pessoas, animais e coisas. (VIRAM? AGORA FOI COMPREENSIVO)
                Acredita-se que antes mesmo da invenção da escrita, os seres humanos já se faziam valer de imagens e sons para denominar coisas e seres, prática que remonta aos primórdios da história da humanidade. (OPÁ! GUARDEM ESSA FRASE QUE VAMOS RELEMBRÁ-LA DAQUI A POUCO). A evolução da linguagem permitiu que fossem criados nomes para designar conceitos abstratos tais como 'tempo', 'amor', 'feudalismo' e 'Deus', por exemplo.” - WIKIPÉDIA
                Bem, agora consulto você: o que realmente significa um nome? Qual a importância dele?
Uma forma de identificação? Pode ser, mas pra quê? Legalmente falando, com ou sem nome, mais importa você ter um RG e um CPF. Sem eles sim: você é um nada. Pode chegar morrendo num hospital dizendo seu nome, seu sofrimento, sua doença, que se você não tiver um documento de identificação com números que comprovem a sua existência (OLHA A QUE PONTO CHEGAMOS: “COM NÚMEROS QUE COMPROVEM A SUA EXISTÊNCIA”) terá a chance de ser ignorado. Pode acreditar!
                Nomes parecem existir para ficar no papel. Qualquer documento legal, cheio de artigos e incisos, é composto principalmente por nomes, vários tipos de nomes: adjetivos, substantivos, verbos, muitos verbos. Mas que na maioria das vezes, não servem pra nada, não são colocados em prática, logo, 'não existem'. Toda essa discussão do Código Florestal (enfim, entrando num tema condizente ao blog) é só mais um exemplo brasileiro de toda a história deste país de corrupção no judiciário, no legislativo e, por fim, no executivo. Toda a polêmica agora é porque Aldo Rebelo, no seu relatório para a reforma do código, não colocou o nomeurbano para designar as áreas que poderiam ser desmatadas; ele falava apenas da área rural defendendo os agricultores, podendo, assim, livrar o seu projeto do envolvimento com essa tragédia das Regiões Serranas do Rio de Janeiro. Um nome é tão importante mesmo para causar toda essa polêmica, enquanto a questão é muito mais simples do que se parece? Serra 'pelada', sem vegetação, é igual a: erosão e escoamento sub superficiais em épocas de chuvas; e da mesma forma ocorre às matas ciliares, etc. E isso leva a mais desabamentos, quanto mais inclinado for o relevo. Simples assim, fácil assim. É assim que acontece. Não é por ser urbano que deixa de ter esse princípio, muito menos por ser rural. E outra, os agricultores são, antes de tudo, tão Seres Humanos quanto os ambientalistas, e qualquer outra 'classe' da sociedade. Portanto, a uma discussão que lida com um fenômeno natural desse porte, que pode ser muito mais fenomenal do que se pensa, não cabe mais separar por zonas, onde se aplica a lei, e muito menos usar dela para defender parte da população e esquecer as demais. É preciso, então que a mesma seja aplicada a um município como um todo e em prol de toda a nação. Todos dependem de todos, pois estamos falando de algo muito maior, que é a vida.
                  Eu ainda acredito no que está em negrito na definição da wikipédia. O homem se expressa muito melhor, e apresenta ser o que realmente é, não com nomes, frases e afins, mas sim com o conjunto de seus gestos. Nos nomes encontramos mentira e hipocrisia. A verdade realmente existe a partir do momento em que é feito o que é dito. Por isso, pouco valem os discursos políticos e por conseguinte é tão difícil saber qual é o melhor candidato à presidência: por ter que confiar basicamente nas suas palavras.
                  Não sei ao certo, mas acredito que os primeiros homens da Terra ou os próprios animais irracionais não têm problemas como nós, humanos capacitados de se comunicar por palavras, por não terem tido a mesma pontencialidade. Claro que esta foi uma ferramenta revolucionária para sermos o que somos. Todavia, pode ser considerada uma arma, se não bem utilizada.
                  Me vejo hoje em dia na mesma dúvida do nosso amigo William Shakespeare em uma de suas poesias mais lindas inseridas na sua grande e eterna obra, Romeu e Julieta: “ O que é que há, pois, num nome? Aquilo a que chamamos rosa, mesmo com outro nome, cheiraria igualmente bem”
Um nome é nada perto do que realmente somos. Se o considera importante, ao menos honre-o sempre, seja qual for a natureza dele, em qual frase estiver, mas, principalmente, se esse nome for o seu.
                 E antes de pensar qual nome seu filho(a) terá, pense em como vai educá-lo(a), pois esta pessoa poderá 'cagar' no nosso planeta ou limpá-lo, o que seria bem mais interessante, não concordam? Por que na atual situação, nem cagando e andando deixamos de fazer monte grande: não há mais espaço para colocarmos tantas merdas, com o perdão da palavra.
Por hora é só!
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Tá bom.... só mais um pouco
as considerações finais:              

               Agradeço a quem teve a paciência e/ou o interesse de ler este post até o fim. Concorde ou não, hoje, essa é a minha opinião e fico feliz de tê-la. Posso estar equivocado, mas assim que se aprende. No mais eu só precisava expor “um pouco” dos meus olhares sobre esse assunto do código florestal, em decorrência do que ele tem sido (mais uma discussão que pode acabar indo pra debaixo do tapete do senado), e sobre a minha vivência pessoal com amigos, paixões e família.
               A respeito do “nome”, infelizmente, caio num paradoxo, pois não teria como ter escrito tudo isso sem ele. Mas foi uma experiencia interessante usá-lo pra me opor a algumas consequências que podem ter a sua origem nele.
                                                                                                    Bruno Vargas Adorno


3 comentários:

  1. Querido amigo, gostei muito do post. Um tanto tempestuoso sim, claro. Mas como acho que cabe aos assuntos que nos martirizam que nos incomodam e com os quais aquecemos o fogo da indignação e da ânsia por um mundo melhor. Fico contente de ver o quanto você tem a oferecer com sua reflexão e sua ação cotidiana em favor do meio ambiente. E por meio ambiente entendo o meio em que vivo. E muitas vezes esse meio está fora, dentro e ao redor. Sou eu quem faço o meu meio ambiente. E sou eu quem sou responsável pelo meu meio ambiente. E isso também tem um nome: Vida!

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  2. Bacana... Refletir sobre o que está nos indignando... Idéias que poderíamos passar horas discutindo sobre... O importante foi mostrar que se importa com o TODO. Gostei da aula de português, das pesquisas sobre a legislação pertinente e da retórica sobre nosso meio ambiente, prova que está estudando... kkk... Sua escrita levou a própria reflexão e nos levou a ver o problema através de seus olhos, o que provocou também nossa reflexão sobre o problema... Instigar as pessoas na busca de problemas já é bastante salutar, já merece aplausos... Críticas virão... Que bom... Estaremos discutindo sobre a questão. Quanto as leis, deveras são primordiais para vivermos em sociedade e precisam ser mais bem elaboradas. Porém, com os conhecimentos de parlamentares como o Sr. TIRIRICA com certeza ficaremos a mercê de boas legislações. Parabéns pela iniciativa...

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